BUM,BUM KALASHNIKOV
Uma vez ou outra apetece-me fazer uso de uma AK-47, coronha reversível, vulgo kalashnikov, é que há pra aí safardanas aos magotes a infernizar a vida de gente direita e com propósitos honrados. Como tal não se afigura possível, vem a lume uma receita para a pilantragem de más rés, desse coimbrão de seu nome Assis Pacheco, Fernando. Então, reza assim...
“...Quando o Padeiro Velho de Casdemundo teve a certeza que Manolo Cabra lhe desfeiteara a irmã, em dois segundos decidiu tudo. Nessa mesma noite matou-o de emboscada, arrastou o cadáver para o palheiro e foi acender o forno com umas vides que comprara para as empanadas de San Bartolomé. O irmão do meio encarregou-se de cortar a cabeça ao morto. O Padeiro Velho amanhou-o e depois chamuscou-o bem chamuscado. Às duas da manhã untou o cabra de alto a baixo com o tempero, enfiando-lhe um espeto pelas nalgas...”
Podem invejar tamanha façanha, eu também invejei. Não seria possível despacharmos “assuntos pendentes” com a ajuda ficcional do Homem?
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