A banheira que diz olá...
06:45 da manhã, o som de alvorada insiste em dizer que está na hora de me fazer a um novo dia. No horizonte próximo, mais um momento de um quase diálogo que se impõe a cada manhã.
Aproximo-me, um primeiro olhar, paredes outrora alvas a dar forma à banheira onde todos os dias, cumpro o ritual. Sinto os primeiros estremecimentos, qual monstro que desperta ao primeiro sinal de alerta...
Abro a torneira esquerda, a da água quente (por vezes, convém traduzir), o primeiro bom dia, a água que escorre aos soluços, hesitando em cair, teimando em não ficar quente. Abro a cortina, enfio-me na dita, ouço a minha voz...Estou pronto!!!!
O corpo arrefece, começa a dar sinais de alguma irritação. A tal quase sorri...
Aos segundos sinais de vida da referida, vulgo vibração, cedo em abrir mais a torneira vermelha, agora sim, água límpida a cair, a jorrar em abundância sobre a mesma. Com água a ferver, por premeditação daquela, obrigo-me a abrir a torneira fria, e aqui instala-se o conflito...
Passo a instrumentar o jogo de torneiras, ora para a direita, talvez para a esquerda, de volta à quente, num diálogo estranho, pouco compreensível, aludindo a muito mais que um bom dia...Como se a respectiva, não estivesse interessada em fazer ouvir as suas palavras. Apenas ruído, e muita provocação. Uma molequada, uma travessura de menina levada...
A custo, vou tirando o sabão, e decido-me por encerrar o diálogo. Há coisas mais interessantes para fazer, do que enredar-me nas provocações de uma banheira qualquer...
Aproximo-me, um primeiro olhar, paredes outrora alvas a dar forma à banheira onde todos os dias, cumpro o ritual. Sinto os primeiros estremecimentos, qual monstro que desperta ao primeiro sinal de alerta...
Abro a torneira esquerda, a da água quente (por vezes, convém traduzir), o primeiro bom dia, a água que escorre aos soluços, hesitando em cair, teimando em não ficar quente. Abro a cortina, enfio-me na dita, ouço a minha voz...Estou pronto!!!!
O corpo arrefece, começa a dar sinais de alguma irritação. A tal quase sorri...
Aos segundos sinais de vida da referida, vulgo vibração, cedo em abrir mais a torneira vermelha, agora sim, água límpida a cair, a jorrar em abundância sobre a mesma. Com água a ferver, por premeditação daquela, obrigo-me a abrir a torneira fria, e aqui instala-se o conflito...
Passo a instrumentar o jogo de torneiras, ora para a direita, talvez para a esquerda, de volta à quente, num diálogo estranho, pouco compreensível, aludindo a muito mais que um bom dia...Como se a respectiva, não estivesse interessada em fazer ouvir as suas palavras. Apenas ruído, e muita provocação. Uma molequada, uma travessura de menina levada...
A custo, vou tirando o sabão, e decido-me por encerrar o diálogo. Há coisas mais interessantes para fazer, do que enredar-me nas provocações de uma banheira qualquer...
1 comentário:
Tens agora que manter um dialogo com as torradas, o leite e a manteiga, que acredito ser o segundo passo para poder ir fazer alguma coisa como atualizar este blog e quem sabe com muita sorte trabalhar... Fui !
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