Fazer acrobacias...
Encontrei-te...
Aprendi a escalar montanhas. Sou alpinista
Aprendi a escalar montanhas. Sou alpinista
Encontrei-me...
Em plena acrobacia
Camila Morgado in Vinicius
OS ACROBATAS
(Vinicius de Moraes)
Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
o grande mar de estrelas
Através de milénios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
lá onde o infinito
de tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
pela corda luminosa
que pende invisível
e cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
do grande mar de estrelas
onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
na fibra do pescoço
os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
libertados do espírito
despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
IMENSAMENTE ALTO.
OS ACROBATAS
(Vinicius de Moraes)
Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
o grande mar de estrelas
Através de milénios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
lá onde o infinito
de tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
pela corda luminosa
que pende invisível
e cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
do grande mar de estrelas
onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
na fibra do pescoço
os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
libertados do espírito
despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
IMENSAMENTE ALTO.
2 comentários:
quero aprender a sentir em meus musculos como se me constituisse dessa carne do ceu
e depois morrer
nesse alto para alem do mais alem
devagarzinho, obrigada por essa revelacao
*
beijo beijo
Estou cansado de tanto subir, e porque subir isso tudo se pode-se fazer isso muito bem aqui em baixo. Vai entender esses malucos.
Valeu
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